O Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, apresenta problemas no atendimento aos pacientes desde o ano passado. Funcionários da unidade denunciam a direção e alegam que ela é inexperiente e não tem formação para a função. Nesta sexta-feira (11) uma festa para comemorar o aniversário do hospital foi invadida por funcionários insatisfeitos. Leia também: Hospital de Bonsucesso tem pacientes internados em cadeiras e faltam medicamentos Hospital de Bonsucesso em crise no atendimento vai gastar R$156 mil para comemorar seus 70 anos A reportagem do RJ2 deste sábado (12) mostrou que o deputado federal Wilson Beserra (MDB) exerce grande influência na administração da unidade e teria feito a indicação da diretora para o cargo. Na sexta-feira (11), o parlamentar fez uma publicação defendendo a diretora Luana Camargo, das críticas recebidas por parte dos funcionários pela má administração da unidade. “Fora todos que não fazem parte da mudança”, escreveu Beserra citando L
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No dia em que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou um "choque de gestão' para melhorar a administração dos seis hospitais federais que funcionam no Rio de Janeiro, o RJ2 descobriu que a direção geral do Hospital Geral de Bonsucesso vai gastar R$ 156 mil para comemorar os 70 anos da unidade na Zona Norte do Rio. A festa marcada para a manhã desta sexta-feira (11) terá tendas climatizadas e serviço de bufê. O valor do evento está em um documento que o RJ2 conseguiu com exclusividade. Os funcionários do hospital protestam contra a iniciativa. Sem se identificar, uma funcionária contou que o dinheiro teria sido doado por empresas que prestam serviços ao hospital. O hospital enfrenta problemas no atendimento aos pacientes, que muitas vezes são obrigados a ficar internados em cadeiras nos corredores. Também faltam medicamentos e médicos, como o RJ2 já denunciou em outras reportagens ao longo do ano passado ano. Na entrevista exclusiva concedida à GloboNew
Na segunda semana de janeiro de 2019 as comunidades que compõem o Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, começarão a receber os Aedes aegypti com Wolbachia, os mosquitos aliados no combate a dengue, Zika e chikungunya. A liberação será feita por Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) durante 16 semanas. O trabalho de soltura dos mosquitos aliados irá cobrir os territórios atendidos pelas seguintes unidades de saúde: Centro Municipal de Saúde Américo Veloso, Clínica da Família Diniz Batista dos Santos, Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva, Clínica da Família Augusto Boal, Clínica da Família Adib Jatene e Centro Municipal de Saúde Vila do João. Os agentes percorrerão essas áreas a pé, carregando tubos plásticos transparentes, contendo mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia, que serão liberados nas vias públicas. A solturas serão realizadas uma vez por semana. Os seguintes bairros estão incluídos nessa área: Vila do Pinheiro, Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro, Nov
Um ataque de abelhas, assustou acompanhantes e pacientes, na tarde da sexta-feira (4), no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio. Militares do Corpo de Bombeiros foram chamados para conter o enxame o local. As abelhas são de um poste localizado em frente à unidade. A confusão começou, de acordo com o Corpo de Bombeiros, pouco antes das 17h. Alguns pedestres foram picados e outros correram para dentro da emergência do hospital para se abrigar. Durante o trabalho dos bombeiros, que durou 5h30, a rua Doutor Weinschenk precisou ficar fechada. Por volta das 22h30, os militares conseguiram libertar a abelha rainha dos galhos, o que segundo os bombeiros, deu início ao ataque. Não há informações sobre o número de pessoas picadas. Em nota, a direção do Hospital Getúlio Vargas contou que os bombeiros retiraram um enxame localizado num poste na área externa da unidade que invadiu a emergência, causando a interrupção momentânea do atendimento no local. A direção infor
Quem procurou atendimento no Hospital Federal de Bonsucesso, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, chegou a esperar por até 13 horas sentado numa cadeira da recepção. Alguns pacientes chegaram na manhã de quinta-feira (3) e só foram atendidos no fim da noite. Uma acompanhante gravou um vídeo mostrando os problemas no atendimento no hospital. “Os médicos tudo em casa. Tudo escalado para trabalhar, ninguém veio trabalhar. Nem ficha está podendo fazer que eles não querem. Olha lá, não tem nem gente trabalhando no balcão, abandonou tudo aqui. Essa é nossa situação aqui do nosso hospital. Esse senhor também foi operado, não querem atender. Aí, abandonaram tudo. Aqui, o balcão aqui como é que está, está vendo? Sintoma de infarto também. Diz que não é grave. Estão esperando morrer para poder atender”, reclama a mulher no vídeo. Na emergência, os casos se acumulavam: "Desde 10h de quinta-feira, meu tio Valter está aqui, entendeu? Esperando para ser atendido. E tu vai lá reclamar,
A crise na saúde pública do Rio de Janeiro segue deixando pacientes sem atendimento. Há relatos de problemas na emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Na sexta-feira (28/12), a equipe de reportagem recebeu imagens de pacientes internados em cadeiras de plástico, e ouviu de pessoas na porta da unidade que não havia nem mesmo medicamento para dor. Segundo informações de outros pacientes, na noite da última quinta-feira (27/12), o hospital federal não tinha nenhum clínico. "Muitos pacientes, infelizmente, estão em cadeiras na sala de medicação. Não tem leitos pra internar. Muitos estão sentados em cadeiras de plástico ou em poltronas. Só tinha um médico clínico atendendo todo o hospital. Tinha ortopedia, mas o médico clínico não tinha. A demora estava sendo muito grande", disse um paciente que não quis se identificar. A emergência do hospital estava cheia nesta sexta. A jovem Ayana chegou na unidade com dor na perna às 6h40 e, depois de qu
Pacientes do Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio, sofrem há meses com problemas para conseguir atendimento e tratamento na unidade. Além de não ter remédios e macas, o ar condicionado da unidade está quebrado e os leitos estão infestados de moscas. Na manhã da terça-feira (4/11), pacientes eram atendidos no corredor do hospital e, devido a superlotação, macas eram usadas como leitos. Funcionários contaram que médicos são obrigados a fazer procedimentos até no chão por falta de acomodação adequada. “Faz massagem cardíaca no chão ou no balcão porque não tem maca, não tem maca pra poder atender os pacientes”, contou um funcionário. Além da falta de espaço, medicamentos, e infraestrutura, a falta de médicos sobrecarrega os enfermeiros e técnicos da unidade que acabam atendendo mais do que o dobro de pacientes que deveriam atender. “A sala amarela aonde suportaria no máximo vinte pacientes de ambos os sexos, nós as vezes suportamos 68, 70 pacientes pra dois técnic
Num apartamento de sala e 2 quartos, localizado no bairro de Pilares, zona norte do Rio, uma mulher está criando, acredite, 56 cães. Os animais vivem confinados no imóvel, já não têm o que comer e estão se tornando agressivos. A situação está fora de controle. Mônica Dias tem 56 anos e é dona de casa. Ela mora com o marido e um filho na Avenida João Ribeiro, uma das principais do bairro de Pilares. A família tinha apenas um cachorro, mas o marido de Mônica, há algum tempo, achou um filhote na rua e levou pra casa. O filhote cresceu. Mais tarde, um terceiro cão também foi adotado pela família. Os animais foram procriando, procriando... alguns foram saindo, outros chegando, e, atualmente, são 56 cachorros dentro do apartamento. O problema é que a situação saiu totalmente de controle. "Os cães já começaram a se matar em brigas. Três já morreram. Os cachorros ameaçam atacar a minha irmã. Está tudo destruído dentro do apartamento. Não tem mais nada no imóvel. É uma coisa horrível&
A Secretaria municipal de Saúde (SMS) vai rescindir o contrato com a organização social (OS) Viva Rio por falhas de gestão no Hospital municipal Ronaldo Gazolla. Segundo Alexandre Campos, subsecretário Geral e Executivo da SMS, a OS gastava, por mês, cerca de R$ 600 mil a mais do que o previsto e não guardava dinheiro para pagar questões trabalhistas, como rescisões e férias, como mandava o contrato. Por sua vez, a Prefeitura do Rio deixou de repassar R$ 29 milhões à OS para a administração do hospital. Desse valor, são R$ 17 milhões neste ano, que levou o hospital a fechar 85% (229) dos leitos clínicos. Apenas a maternidade funcional com 100% da sua capacidade. Agora, o Hospital de Acari passará para a empresa pública da prefeitura Rio Saúde, que já administra três UPAS da cidade e o Hospital municipal Rocha Faria. Inicialmente, ela ficará a frente do Ronaldo Gazolla por seis meses. Durante esse período, a SMS vai avaliar se licitará a unidade para outra organização social ou
Só os pacientes passam tragédia maior do que os funcionários da Saúde do Rio — que, por irregularidade nos repasses da prefeitura, não recebem o salário completo há até dois meses. Na maior emergência do Rio, o Hospital Municipal Souza Aguiar, uma idosa passou dois dias sentada numa cadeira esperando por uma maca. Um homem teve alta mesmo sem receber o tratamento completo por causa do fechamento de uma ala do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari. E, na UPA Madureira, falta até comida. Apesar dos problemas enfrentados, o futuro prevê cortes. A prefeitura enviou uma Proposta de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para a Câmara Municipal com uma previsão de corte de 12% na verba destinada à área da saúde — de R$ 6,01 bilhões, este ano, para R$ 5,28 bilhões, em 2019. Assim como na UPA Madureira, os trabalhadores das unidades de Costa Barros e Vila Kennedy também estão com um mês de salário atrasado. Nas UPAs Magalhães Bastos e Realengo, o atraso é de dois meses. Nas clínicas da família, apenas
Uma senhora de 54 anos morreu após ter o atendimento negado na emergência do Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio. O caso aconteceu no último sábado (28/7). De acordo com reportagem do telejornal Bom Dia Rio, da TV Globo, o filho de Irene de Jesus Bento, Rangel Marques, de 35 anos, levou a mãe para a unidade com falta de ar e dor no corpo. Após esperar cerca de meia hora sem qualquer atendimento, ele filmou funcionários, entre eles uma médica que estava em um celular que alegou falta de papel para o não atendimento. — Eu não estou no zap zap (whatsapp). Estou lendo artigo sobre doença. E você tem que esperar ser chamado. A gente precisa da ficha. E se publicar a minha imagem eu vou processá-lo — ameça a profissional da unidade. Ela aparece em um dos vídeos feito pelo filho de Irene em que ele mostra uma sala da unidade em que uma médica atendia um paciente enquanto a outra aparece sentada, usando o celular. Ele também questiona os funcionários
Aposentadoria de servidora é cortada, sofre AVC, morre no Hospital Salgado Filho e família não é avisada porque o telefone está cortado
Em um intervalo de 48 dias, Marly Flávia de Oliveira morreu duas vezes. A primeira, no quinto dia útil de junho, quando foi ao banco buscar sua aposentadoria e descobriu que havia sido dada como morta e, por isso, estava com o benefício e o plano de saúde, descontado em folha, cortados. Sem dinheiro e sem seguro, a moradora de Todos os Santos, tão independente a vida toda, se viu pedindo ajuda à família. Quinze dias após o fatídico extrato com saldo zero, a aposentada de 78 anos sofreu um AVC isquêmico enquanto dormia. Sem plano, acabou sendo levada para o Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, onde trabalhou como enfermeira por 34 anos. Após 33 dias na emergência, às 7h30 da última terça-feira (24/7), Marly morreu. A família só soube por volta das 13h, ao chegar para a visita. Os telefones do hospital estão cortados. Após ligar para o Previ-Rio, fundo responsável por gerir aposentadorias e pensões no município do Rio, Bruno, neto de Marly, descobriu que a avó havia sido da
Após 12 dias internado numa maca no corredor da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Valdir Ribeiro Muniz, de 55 anos, chora ao saber que não poderá mais ir para casa porque não há na farmácia da unidade morfina em comprimido. Ele acabara de receber alta médica, mas sem a forte medicação, não suportaria as dores causadas pela metástase óssea. Ele implora. Quer passar a noite em sua cama. Um médico, então, decide mudar a medicação para dor por uma que o hospital tem para fornecer. — Vamos para casa — confirma ele, olhando para a mulher, Neusa Ferreira, que acompanhava o marido. A falta de medicamentos e insumos no HFB tem provocado a suspensão de cirurgias e, desde segunda-feira, ameaça a realização de transplantes de rim. Médicos denunciam que, até o início da noite desta terça-feira, havia no hospital apenas seis frascos de thymoglobulina, um medicamento essencial para evitar a rejeição do órgão. — Esses seis frascos serão usados por uma paciente internada. À
Maria Eroltides Santos se lembra de quando recebeu do médico, no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), o diagnóstico e a orientação: os nove nódulos que ela tinha na tireoide precisavam ser removidos cirurgicamente. O profissional explicou que, no entanto, ela teria que procurar outra unidade de saúde, já que lá não havia material para a operação. A cena ocorreu 2013, mas Maria só foi submetida à cirurgia na última segunda-feira, depois de peregrinar, nesse período de cinco anos, por outros hospitais e até pela Justiça. Mas, de lá para cá, as carências no HFB só aumentaram. Uma assembleia de servidores realizada anteontem na unidade denunciou a falta de materiais básicos e remédios para o cuidado dos pacientes. O médico do HFB Júlio Noronha diz que esse problema se agravou nos últimos três meses. Segundo ele, a direção do hospital mandou um ofício no dia 12 de junho perguntando às clínicas o que faltava, recebeu as respostas, mas não atenderam às demandas. Quem vem sofrendo são os
Ouça e leia a notícia Via G1 A dona de casa Roseli Christianini Martins, de 34 anos, que lutava há quatro meses para conseguir tratamento para uma série de tumores, um deles, situado no ovário, medindo cerca de 20 cm, não resistiu e morreu, na manhã desta quarta-feira (30), em Santos, no litoral de São Paulo. Roseli estava internada no Hospital Estadual Guilherme Álvaro, e aguardava o resultado de uma bateria de exames para iniciar os procedimentos. No total, eram sete tumores que, somados a líquidos, fizeram com que sua barriga crescesse tanto que algumas pessoas a confundiam com uma mulher grávida. Um vídeo com um apelo da paciente foi compartilhado centenas de vezes nas redes sociais e viralizou na internet. O marido de Roseli, Douglas Francisco Alves, de 48 anos, que acompanhou todo o drama da esposa durante esse período, viu a morte dela com resignação. “O quadro dela estava muito crítico, muito difícil. Não teve jeito. Sinceramente, como ela estava sofrendo muito, ac
Hospital de São João de Meriti onde mãe morreu após parto, será inspecionado pela Vigilância Sanitária
Ouça e leia a notícia Via Extra A Associação de Caridade Hospital São João de Meriti, na Baixada Fluminense, será inspecionada pela Vigilância Sanitária na próxima segunda-feira (21), após a morte da ex-gestante Andressa Amorim, de 27 anos. A jovem, que deu entrada no local também conhecido como Hospital do Morrinho na última quarta-feira, morreu dois dias após o parto. A Secretaria Estadual de Saúde abriu um procedimento para investigar o que aconteceu com a paciente e informou, via assessoria de imprensa, que o hospital será inspecionado: Leia também: Costureira de 27 anos morre de hemorragia após parto de gêmeos por falta de sangue em maternidade, na Baixada "A Secretaria de Estado de Saúde determinou que a Vigilância Sanitária do órgão faça inspeção na Associação de Caridade Hospital São João de Meriti para apurar as condições de atendimento dadas à paciente Andressa Alvarenga Mateus Amorim." O órgão da Secretaria de Saúde irá analisar os estoques da Associa
Costureira de 27 anos morre de hemorragia após parto de gêmeos por falta de sangue em maternidade, na Baixada
Ouça e leia a notícia Via Extra Um momento que deveria ser de felicidade terminou de forma trágica, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Dois dias depois de dar à luz gêmeos na Associação de Caridade Hospital São João de Meriti, a costureira Andressa Alvarenga Mateus Amorim, de 27 anos, morreu. Segundo a família, a jovem precisava de bolsas de sangue, mas não havia na unidade. — Ela começou a passar mal na quinta-feira, um dia depois do parto. Foi ficando com os lábios brancos, não conseguia se levantar nem comer. Ficou o tempo todo no soro. Por volta das 17h, o médico que fez a operação disse que já havia solicitado sangue ao Hemorio e que, quando a bolsa de sangue chegasse, ela iria melhorar e teria alta no dia seguinte. Mas ela morreu nos meus braços — lamentou o pai das crianças, Douglas Pinho Gonçalves, de 27 anos. Ele contou que o sangue chegou somente por volta das 23h e que, cerca de duas horas antes, Andressa teve vômitos. Depois, começou a ter convulsões:
Ouça e leia a notícia O Globo O Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) da Unisuam, disponível na unidade de Bonsucesso (Avenida Paris 84), tem inscrições abertas para atendimento a preços populares até o dia 24. As consultas são realizadas por acadêmicos do curso de Psicologia, supervisionados por professores responsáveis pelo projeto. Criado há quatro anos, o SPA oferece avaliação e acompanhamento psicológico para moradores de vários bairros e comunidades da Zona Norte. Quem quiser se inscrever deve ir o SPA (funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 19h) munido de RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda, contracheque ou CTPS. Para atendimentos a menores de 18 anos, o responsável deve apresentar, além dos documentos citados, a Certidão de Nascimento ou o RG do menor. Para quem está sendo encaminhado por médico ou especialista, além dos documentos necessários, deve ser também apresentado o encaminhamento do profissional de saúde. Cada sessão custa R$ 10.
Ouça e leia a notícia Via G1 Bem Estar A empresa Boehringer Ingelheim comunicou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o recolhimento voluntário do medicamento Buscopan Composto em gotas, usado contra dores e cólicas na região abdominal. A fabricação do medicamento também está suspensa, mas, de acordo com a companhia alemã, o "produto disponível no mercado não oferece risco à saúde do paciente". O Buscopan Composto em comprimido e o Buscopan Gotas continuarão a ser vendidos. Os medicamentos compostos da "família" Buscopan acrescentam dipirona à substância base, butilbrometo de escopolamina. Segundo a Boehringer Ingelheim, os remédios foram retirados das farmácias devido a um resultado do estudo de estabilidade -- que estabelece os prazos de validade e é importante para avaliar a segurança, qualidade e eficácia do produto, de acordo com publicação da Fiocruz. Em julho, a Anvisa suspendeu um lote do remédio Lexotan e alegou resultados abai
Via Extra RIO - O Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, está em uma situação de emergência. Com seu quadro funcional drasticamente diminuído para apenas três médicos — dois clínicos e um cirurgião — responsáveis por fazer o atendimento de pronto-socorro diário da unidade, o hospital está superlotado e sem o mínimo de profissionais de saúde necessários para cumprir a demanda. Na tarde deste sábado, a psicóloga Ione Soares acompanhava a sua concunhada, Antônia Machado, que está internada desde o dia 31 de junho no corredor do hospital. Com o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) lotado, o local foi o único possível para tratar da aposentada que se encontra em uma situação grave devido às metástases de um câncer, e sofre de insuficiência respiratória crônica. — Ela está deitada em uma maca com um cateter no nariz e, por mais que esteja sendo bem cuidada pela equipe, fica muita gente passando em volta, como médicos, enfermeiros... Dói de ver. Também concunhado de Antôn