Uma senhora de 54 anos morreu após ter o atendimento negado na emergência do Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio. O caso aconteceu no último sábado (28/7). De acordo com reportagem do telejornal Bom Dia Rio, da TV Globo, o filho de Irene de Jesus Bento, Rangel Marques, de 35 anos, levou a mãe para a unidade com falta de ar e dor no corpo. Após esperar cerca de meia hora sem qualquer atendimento, ele filmou funcionários, entre eles uma médica que estava em um celular que alegou falta de papel para o não atendimento.
Ela aparece em um dos vídeos feito pelo filho de Irene em que ele mostra uma sala da unidade em que uma médica atendia um paciente enquanto a outra aparece sentada, usando o celular. Ele também questiona os funcionários na entrada da unidade.
— Ninguém vai atender não? Então está bom. Ela está desde ontem à noite procurante atendimento aqui no Getúlio Vargas e ninguém socorre — questiona Rangel no vídeo, sem resposta.
Uma enfermeira acabou aparecendo para tirar a pressão arterial da mãe dele, disse que o caso não era tão grave, e que ele deveria levar a mulher para uma UPA. Segundo o telejornal, a enfermeira alegouque eles consideravam 'baleados' casos graves.
Ainda segundo a reportagem, ele levou a mãe para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Penha, onde ela acabou tendo uma parada respiratória e precisou ser transferida de ambulância novamente para o Getúlio Vargas, onde acabou morrendo. Ela deixou sete filhos, entre elas uma criança de 11 anos.
Procurada, a secretaria estadual de Saúde enviou uma nota em que afirma que a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas "lamenta o ocorrido e informa que tomará as providências para que os envolvidos sejam responsabilizados". A nota, no entanto, não esclarece qual é o protocolo para atendimento e como os casos são classificados como graves no hospital e nem se as pessoas que aparecem no vídeo foram identificadas, ou qual será a punição.
O Hospital Getúlio Vargas é gerido pela OS Pró-Saúde. O contrato, assinado em 2014 pelo então secretário Marcos Esner Musafir, afirma que na ocasião o valor dele era de R$ 227 milhões, com repasses mensais de R$ 18 mihões ao hospital. A secretaria de Saúde não confirmou qual é o valor atual do contrato entre a OS e o governo.
Fonte: O Globo
— Ninguém vai atender não? Então está bom. Ela está desde ontem à noite procurante atendimento aqui no Getúlio Vargas e ninguém socorre — questiona Rangel no vídeo, sem resposta.
Uma enfermeira acabou aparecendo para tirar a pressão arterial da mãe dele, disse que o caso não era tão grave, e que ele deveria levar a mulher para uma UPA. Segundo o telejornal, a enfermeira alegouque eles consideravam 'baleados' casos graves.
Ainda segundo a reportagem, ele levou a mãe para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Penha, onde ela acabou tendo uma parada respiratória e precisou ser transferida de ambulância novamente para o Getúlio Vargas, onde acabou morrendo. Ela deixou sete filhos, entre elas uma criança de 11 anos.
Procurada, a secretaria estadual de Saúde enviou uma nota em que afirma que a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas "lamenta o ocorrido e informa que tomará as providências para que os envolvidos sejam responsabilizados". A nota, no entanto, não esclarece qual é o protocolo para atendimento e como os casos são classificados como graves no hospital e nem se as pessoas que aparecem no vídeo foram identificadas, ou qual será a punição.
O Hospital Getúlio Vargas é gerido pela OS Pró-Saúde. O contrato, assinado em 2014 pelo então secretário Marcos Esner Musafir, afirma que na ocasião o valor dele era de R$ 227 milhões, com repasses mensais de R$ 18 mihões ao hospital. A secretaria de Saúde não confirmou qual é o valor atual do contrato entre a OS e o governo.
Fonte: O Globo
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