A cada três tiroteios que paralisaram linhas do trem, dois são em Manguinhos

O Dia - Num intervalo de apenas 24 horas, dois tiroteios motivaram a paralisação de composições na estação de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. O último episódio, que ocorreu por volta das 6h desta quinta-feira, deixou uma vítima. A auxiliar de serviços gerais Dinalva Medeiros Santiago, de 63 anos, foi atingida por uma bala perdida na perna esquerda enquanto esperava a condução para ir ao trabalho. Na quarta-feira, a circulação de trens no ramal Saracuruna foi interrompido por uma hora. Uma rotina de medo, que tem se repetido neste ano para cerca de 600 mil pessoas que circulam por dia nas composições, segundo a SuperVia. Dos 21 tiroteios que causaram a interrupção do serviço no Rio neste ano, 14 foram nas imediações da estação de Manguinhos, o equivalente a uma paralisação por semana. A cada três tiroteios que motivaram a paralisação de composições de janeiro para cá, duas ocorreram na região.

Aliás, a incidência desse tipo de ocorrência disparou nos últimos anos, conforme aponta um levantamento feito pela SuperVia a pedido da reportagem do DIA. As paralisações deste ano já igualaram os casos ocorridos em todo o ano passado. Em 2016, essa situação ocorreu quatro vezes em Manguinhos. Em 2017, foram cinco paralisações. Uma realidade agravada pela queda brusca do policiamento feito pelo Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer), responsável para atuar próximo às linhas do trem.

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