Pais manifestam e denunciam invasões e ameaças anônimas à escola municipal na Zona Oeste do Rio

Imagens de consequências de invasões


Via Extra.

Pais e responsáveis de alunos da Escola Municipal Churchill, em Magalhães Bastos, Zona Oeste do Rio, se reuniram, no final da tarde desta terça-feira, para protestar contra invasões e ameaças anônimas que estariam ocorrendo na instituição, provocando pânico e deixando estudantes sem aulas.


Pelo segundo dia consecutivo, o grupo seguiu da porta do colégio - situado na Rua Maximiano Machado, nº 1 - até a Estrada General Canrobert Pereira da Costa, em uma manifestação acompanhada pela Polícia Militar, com o intuito de chamar a atenção da prefeitura sobre o caso. O protesto teve início às 17h e durou cerca de uma hora. Segundo a Polícia Militar, agentes do 14º BPM (Bangu) acompanharam os atos, ontem e hoje.

De acordo com a mãe de dois alunos da Churchill, Juliane Duffes, a ação criminosa ocorreu pela terceira vez - em menos de um mês - na madrugada da última segunda-feira; todas elas com a escola fechada.

- São atos de vandalismo. Não sabemos quem fez e por quê. Nossos filhos estão com medo de ir às aulas e os professores também; uma professora deixou de ir trabalhar por isso. Já quebraram janela, viraram cadeiras, destruíram várias coisas, escreveram ameaças nos quadros e, dessa vez, abriram garrafas de álcool e espalharam pelo chão da escola - conta Juliane, que trabalha como copeira.

A mensagem deixada nos quadros de pelo menos três das salas de aulas afetadas diz "Falei que não ia fazer nada" e é acompanhada por um símbolo, conforme registro divulgado durante as manifestações. O movimento, combinado em um grupo no WhatsApp, é realizado próximo à Vila Militar.

Juliane explicou ainda que houve uma reunião convocada pela diretoria da escola para notificar sobre a situação e pedir aos pais que tentem buscar os filhos na escola pessoalmente, evitando o acesso de pessoas estranhas.

- A escola é fora de comunidade. Ficamos assustados porque achamos que as invasões não são para roubar nada, já que nada foi levado. Quem está por trás disso quer causar o terror - declara Juliane, salientando que a o caso já foi comunicado à polícia.

Procurada pelo EXTRA, no entanto, a diretora afirmou que foi orientada por superiores a não prestar esclarecimentos sobre o assunto.

Segundo a Polícia Militar, que enviou uma nota, a direção da escola fez o registro diretamente na 33ª DP (Realengo).

"Policiais militares do 14º BPM (Bangu) foram acionados na noite de segunda-feira (07/08) para a interdição de uma rua por populares que alegavam que a Escola Municipal Churchill, em Realengo, não funcionara na data de ontem. Em contato com a diretora da escola, os policiais foram informados que na noite de sexta-feira (04/08) entraram na escola e

reviraram salas de aula. O registro foi feito pela direção na 33ª DP. Ao abrir a escola hoje (08/08), constatou-se que outras salas estavam reviradas e que, por isso, a escola não funcionara. Segundo a direção, o invasor teria entrado por alguma das janelas que não fecham. A diretora também afirmou que nada foi levado", diz o comunicado da PM.

A Secretaria Municipal de Educação (SME), também procurada no decorrer desta matéria, ainda não se pronunciou sobre o caso.

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