Jovens do Complexo do Alemão aprendem programação e criam site para ajudar moradores da comunidade


Para alguns, a palavra "programação" remete a uma "sopa de códigos" indecifráveis sem qualquer sentido. Jovens do Complexo de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, no entanto, descobriram que aprender essa linguagem pode significar "oportunidade".

"Com a programação a gente pode fazer tudo. É isso que me chama atenção", resumiu Grabriela Milão, de 18 anos.

A estudante é apenas uma dos 120 alunos do Vai na Web, um programa de educação digital avançada e gratuito para preparar jovens entre 16 e 29 anos para serem profissionais de tecnologia.

O curso feito tem carga horária de 480 horas. Lá, eles aprendem a construir páginas na web, linguagem Java Script, oferta de serviços digitais em Apis (Interface de Programação de Aplicação) e a desenvolver aplicativos.

Além das aulas técnicas, eles também recebem treinamento de habilidades socioemocionais, que inclui desenvolvimento de autoestima, comunicação não-violenta e meditação.

Os alunos que atingem os melhores resultados são selecionados para o "Estúdio", um programa de educação continuada onde os estudantes executam projetos para o mercado e recebem uma bolsa de estudos.

Eles já dominam tanto a linguagem de programação que já até brincam de formar frases: "Você é o CSS do meu HTML", "Body, com um Main e uma Section", “Align-items, !DOCTYPE HTML". Difícil de entender? Esses são alguns dos termos das linguagens de programação que, basicamente, são um conjunto de códigos para escrever um programa ou aplicação para a internet (veja a tradução no final do texto). Sites, aplicativos, e tudo mais que está online hoje em dia adota essas linguagens.

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