Justiça dá dez dias para polícia esclarecer o que houve o que em operação na Maré, que resultou em mortes


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro deu um prazo de dez dias para que a Polícia Civil esclareça as circunstâncias da operação realizada no Complexo da Maré na última quarta-feira (20/6). A ação deixou seis mortos, entre eles o estudante Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos.

A decisão, expedida nesta quinta-feira pela juíza Ana Cecília de Almeida, determina ainda que o secretário estadual de Segurança Pública, o general Richard Nunes, também apresente as medidas que vêm sendo adotadas para a elaboração do plano de redução de riscos e danos para o enfrentamento das violações de direitos humanos decorrentes de intervenções policiais na comunidade. O secretário também deverá se posicionar sobre o protocolo dos procedimentos adotados em operações da Polícia Civil.

A determinação ocorreu a partir de um pedido da Defensoria Pública e do Ministério Público para que a polícia deixe de utilizar aeronaves em ações na Maré e de efetuar disparos de arma de fogo vindas de aeronave em direção à comunidade.

O pedido dos órgãos, no entanto, foi indeferido pela juíza, que considerou que, até o momento, a documentação apresentada não demonstra a efetuação de disparos vindos do helicóptero a esmo em direção ao complexo nem que a morte das seis pessoas durante a operação tenha sido provocada por disparos oriundos da aeronave policial.

Via Extra

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