Ainda de acordo com ele, funcionários do Cemitério foram chamados pelas testemunhas para também presenciarem o crime e a ação não resultou em conjunção carnal. “Tendo em vista o depoimento das testemunhas e da vítima, o autor foi preso por estupro de vulnerável, ou seja, com pessoas menores de 14 anos. Hoje a legislação diz que apenas uma carícia, um ‘passar a mão’ no corpo já configura o estupro. Neste caso não houve a conjunção carnal, até mesmo porque as testemunhas chegaram e impediram que isso acontecesse, mas houve caricias, algo que já constata o estupro de vulnerável e por este motivo ele foi preso”.
O homem foi levado para o Quartel da Polícia Militar e foi acompanhado pelo advogado Renato Delavia, que disse que só se pronunciaria após o delegado se manifestar a respeito do flagrante. Já o suspeito não concedeu entrevista, mas negou que tenha cometido qualquer crime. “Não fiz nada, não fiz nada”, disse a reportagem do Portal da Cidade enquanto aguardava em uma sala.
A vítima foi para o Pronto Atendimento Municipal realizar Exame de Corpo de Delito amparada por familiares e membros do Conselho Tutelar. Depois de lavrado o Boletim de Ocorrência, todos foram para a Delegacia de Polícia Civil. “Agora, possivelmente esta prisão será ratificada pelo delegado, vamos aguardar qual será o entendimento dele”, finalizou Saulo Guedes.
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