Traficante de bando é morto durante tiroteio com a polícia, na Rocinha


Traficantes do bando de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, trocaram tiros com policiais militares, neste domingo, dia 29 de outubro, na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Durante o confronto, ocorrido na localidade conhecida como Valão, um dos bandidos foi baleado. Ele foi levado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiu e morreu.

Segundo a Polícia Militar, com o baleado foram apreendidas drogas e uma pistola. Na coronha da arma, os PMs encontraram o número 157. A inscrição faz referência a Rogério 157, traficante que disputa com Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, desde o dia 17 de setembro, o controle do comércio de drogas na comunidade. A PM ainda não divulgou a identidade do morto.



A arma apreendida

O tiroteio de domingo ocorreu menos de 24 horas após o último confronto, registrado no sábado, na localidade conhecida como Laboriaux. Pouco depois deste tiroteio, o mototaxista Aderson Silva Andrade Mendes, de 25 anos, foi baleado em um confusão na parte alta da comunidade. Segundo a PM, os militares do Batalhão de Choque teriam ordenado que ele parasse seu veículo, mas ele teria fugido por estar sem capacete e habilitação.

Segundo a Secretaria de Saúde, o rapaz está internado em estado grave, no Hospital Miguel Couto. A mãe de Aderson, Rosineide Silva Andrade, contou no sábado, que os policiais fizeram vários disparos contra a moto que estava seu filho e um sobrinho, Fabrício Mendes de Assis, de 26 . Ela contou que mesmo depois que os dois caíram, os PMs também atropelaram Aderson.

— Mandaram vários tiros pra cima do meu filho. Quando a moto parou, eles não se deram como contente e jogaram o carro pra cima do meu filho, atropelando ele — afirmou.

A Polícia Militar informou que os policiais militares realizavam uma operação no início da tarde deste sábado para tentar localizar traficantes que trocaram tiros com PMs mais cedo.

Na localidade do Laboriaux, mandaram o mototaxista parar, mas ele fugiu. Na perseguição, o rapaz acabou batendo em um carro que estava parado e acabou caindo. Os policiais do Batalhão de Choque negam que tenham atirado, versão contestada por vários moradores.

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