Suspeito de abusar sexualmente de enteada de 12 anos é preso, no ES; mãe da menina sabia dos abusos



Um homem de 23 anos foi preso na última quarta-feira, no dia 27 de setembro, em Vila Velha acusado de abusar sexualmente de sua enteada de 12 anos. O ajudante de pedreiro foi detido pela equipe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) no bairro Vale Encantado. De acordo com a polícia, o suspeito tentou fugir com a ajuda da mãe da menina, mas foi alcançado na casa de um vizinho.

Segundo o titular da DPCA, Lorenzo Pazolini, o caso começou a ser investigado em julho, depois de uma denúncia anônima. “Recebemos a informação de que duas crianças, de 12 e quatro anos, estavam sendo mantidas em cárcere privado dentro de um apartamento. No dia 26 fomos ao local e encontramos as meninas trancadas em casa sozinhas”, explicou o delegado.

A menina mais nova é filha do casal. As crianças foram resgatadas e acolhidas pelo Conselho Tutelar do município. A partir do depoimento da menina mais velha, a investigação foi aprofundada e, por meio de um exame no Departamento Médico Legal, ficou comprovado o abuso sexual.

O ajudante de pedreiro responderá por estupro de vulnerável e será transferido para a Penitenciária de Viana. Ao ser apresentado na DPCA, o acusado negou ter cometido o crime. “Sou um pai de família, tenho uma filha de quatro anos para criar. Sou inocente, não tenho nada a explicar”, disse.

Investigação continua

A conduta da mãe da menina ainda está sob a investigação da DPCA. Pazolini afirmou que a mulher sabia que a filha vinha sofrendo abusos desde o segundo semestre do ano passado, quando a menina, que morava com o pai na Bahia, foi enviada ao Estado. “Segundo declaração da diretora da escola, a jovem reclamou de dores na pélvis, causadas pelos abusos. Quando chamada à instituição, a mãe declarou que a menina estava ‘atrapalhando a sua vida’”, explicou.

Além disso, a mãe continuou morando com o suposto agressor mesmo após a retirada da criança do apartamento onde moravam o que, para o delegado, demonstra que “ela preferiu continuar convivendo com o companheiro do que tentar reaver a filha e preservar sua integridade”. A mulher, de 31 anos, pode ser acusada de cumplicidade para crime e abandono de incapaz.

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