Pedreiro é suspeito de estuprar menina de 10 anos ao ficar tomando conta de crianças, em Manaus, AM; vídeo



Ivan foi preso em casa, na última segunda-feira, dia 25 de setembro, no conjunto Campos Sales, Tarumã, zona Oeste, em cumprimento a mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável. O mandado foi expedido no dia 21 de setembro pela juíza Mirza Telma de Oliveira Cunha, do Plantão Criminal.

Na última terça-feria, dia 26 de setembro, durante apresentação do infrator, na Delegacia em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), a delegada titular da especializada, Juliana Tuma, contou que o crime de estupro de vulnerável foi registrado na delegacia no dia 2 de setembro. A vítima disse que um homem conhecido da família havia cometido atos libidinosos contra ela.

Conforme Juliana Tuma, durante o depoimento, a menina informou que os abusos tiveram início há dois anos. A garota deu detalhes dos abusos, alegando conjunção carnal e ainda informando que recebia pequenos presentes do infrator, como pulseiras e anéis de plásticos e um par de patins.

“O abuso sexual tem uma peculiaridade de cegar as pessoas próximas da vítima. Neste caso, a família não imaginava, pela confiança que tinha no pedreiro, que seria capaz de cometer esse crime tão grave desde os 8 anos da criança, com laudo confirmado. Parece história repetida, mas não é, infelizmente é uma nova história de estupro de vulnerável. No que depender da Polícia Civil vamos combater esses crimes de forma enérgica, para que este tumor maligno seja erradicado da nossa sociedade”, falou a delegada.

As famílias se revezavam para tomar conta das crianças. O pedreiro ficava sozinho com elas quando a mulher dele ia para a faculdade. Uma das crianças contou que o infrator levava a vítima para o quarto, onde ficava trancado com ela por muito tempo. “Ele era questionado e não respondia”.
Em depoimento, Ivan Paulo disse que ficava sozinho com a criança, mas negou o estupro. A menina passou pelo atendimento psicossocial e foi submetida a exame pericial no Instituto Médico Legal (IML), onde foi constatado, por meio do exame de conjunção carnal, a prática libidinosa.

Sinais da violência

Segundo Juliana Tuma, a criança violentada apresentava baixo rendimento escolar, tinha episódios de choro no colégio e mostrava apatia. “São dois anos de abuso sexual e as sequelas já são visíveis. Os abusos eram cometidos dia sim, dia não. A mãe chegou a desconfiar do abuso, mas a vítima é acometida sempre de uma culpa muito grande, e não conseguia relatar o que passava”, contou a titular da Deapca, acrescentando que a criança sentia muita dor física, além do terror emocional.
O pedreiro foi indiciado por estupro de vulnerável. Ao término dos procedimentos cabíveis na delegacia, o infrator será levado para o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.


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