Pastor e esposa são presos suspeitos de estuprar fiéis para tirar 'maldição do sexo', em Goiás



Via G1

Um pastor e a mulher dele foram presos na sexta-feira, dia 22 de setembro, por suspeita de estupro em Edeia, na região sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, ele abusou de uma menina da igreja que ele pregava, com a conivência da esposa, alegando combater a “maldição do sexo”. O casal nega as acusações.

O mandado de prisão temporária foi expedido após a denúncia da mãe da vítima, de 16 anos. O delegado responsável pelo caso, Quéops Barreto, explicou que os abusos começaram quando ela tinha 13 anos e duraram cerca de 2 anos.

De acordo com o delegado, a mulher do pastor tinha conhecimento dos abusos. “As tratativas eram feitas com a esposa. Ela dizia que a vítima precisava fazer aquilo, ensinava a fazer o ritual”, relatou.

Barretos explica que o pastor abusou da menina em quase 20 ocasiões. A menina ia para a igreja, e ele a levava para a casa dele, que fica nas proximidades.

A igreja onde o pastor pregava

“Primeiro, ele disse que era preciso de três relações, depois mais sete e depois mais sete. Ele disse que mesmo se ela fizesse, ia permanecer virgem”, relatou.

A mãe da vítima não tinha conhecimento dos abusos. Na época, segundo a polícia, o pastor chegou a fazer a mesma proposta para ela, mas não obteve êxito. Assim, a mãe deixou a igreja.

Denúncia


De acordo com Barretos, a caso só foi descoberto agora porque a mãe da vítima estranhou o comportamento da filha relacionado à questão de virgindade no namoro. Ao questioná-la, a adolescente revelou o que aconteceu.

O casal está detido na unidade prisional de Edeia. Eles devem responder por estupro de vulnerável, já que ela era uma criança quando o crime ocorreu.

Mais vítimas foram descobertas

A Polícia Civil localizou mais três vítimas do casal. O delegado Quéops Barreto, responsável pelo caso, informou que elas ainda devem ser ouvidas na delegacia. O casal nega todas as acusações.

“Outras pessoas se pronunciaram dizendo ou que aconteceu com elas, ou que tentaram. Acreditamos que existam ainda mais, mas não foram localizadas ainda. Essas meninas ainda não prestaram depoimento formal, então ainda não sabemos se a situação foi a mesma apresentada pela primeira vítima ou se houveram outras alegações”, afirmou o delegado.

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