Morte de detenta no Complexo de Gericinó, em Bangu, é apurada por Secretaria



Via Extra

A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte da detenta Gisela Trajano de Oliveira, de 33 anos, na última quinta-feira, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Ela havia passado por uma cirurgia no Hospital Penitenciário Doutor Hamilton Agostinho Vieira de Castro e chegou a ter alta, na quarta-feira, mas morreu no dia seguinte.


Postagens feitas no Facebook por pessoas que conheciam Gisela insinuam que ela teria sido agredida por guardas penitenciárias: "Lugar desumano podre mas tudo tem um limite... Agora além das detentas serem tratadas como bicho, como escória da humanidade, estao também perdendo sua vida... onde isso vai parar... errar é humano. (...) se recebemos uma sentença é para pagar pelos nossos erros, não precisa ainda ser humilhada e, pior, perder a vida em um ato de crueldade cometido por quem deveria dar o exemplo... absurdo (...)"

Um perfil foi criado, na mesma rede social, pedindo que a morte da presa não fique impune. "Não deixem que a morte da Gisela fique impune como tantas já ficaram e ninguém fala nada", diz um trecho do texto postado no "Justiça para Gisele Trajano".


A Seap, en nota, nega que a detenta tenha sofrido agressões por parte de guardas e afirma que ela sofria de um aneurisma raro:

"Prezada, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informa que a interna em questão sofria de um aneurisma raro, foi levada para o hospital da rede pública e sofreu uma cirurgia, teve alta e voltou em seguida para o Hospital Penitenciário Doutor Hamilton Agostinho Vieira de Castro e veio a óbito em seguida. Cabe ressaltar que não houve briga entre internas e agentes. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária abriu uma sindicância para apurar os fatos".

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