'Frio e assustador', diz delegado sobre homem que matou a menina no Engenho Novo, Zona Norte do Rio


Via Extra

"Um cara frio e assustador". É dessa forma que o delegado Daniel Rosa, da Divisão de Homicídios (DH), classificou Alexandre da Silva Alves, o "Maluquinho", de 43 anos, suspeito de matar a menina Agatha Nicole Silva Victorino, de apenas 6 anos. A menina foi levada por ele na quinta e teve o corpo encontrado na madrugada de sexta. De acordo com as investigações, Alexandre, após violentar a criança, colocou Agatha, ainda viva, dentro de uma mala de viagem e a jogou num córrego no Engenho Novo, Zona Norte do Rio.

— Ele causou perplexidade inclusive em policiais que trabalham há anos nesse tipo de investigação, de homicídio. Ele relatou, no depoimento, sem mostrar arrependimento nenhum, que a levou para a casa dele, estrangulou a menina, manteve relação sexual com ela e fez uma cova na cozinha da casa — conta o delegado, revelando que também ficou assustado com a frieza do homem.

Segundo Rosa, o suspeito ficou preocupado e desistiu de enterrar a menina na residência por medo de uma possível represália de parentes, que sentiriam o cheiro do corpo em decomposição.

— Depois, ele colocou a menina na mala de viagem, a fechou e a arremessou, com a criança ainda viva, no rio, que fica a 300 metros de sua residência. Ela morreu de asfixia e afogamento, e ele voltou para casa e se trancou — revelou o delegado, acrescentando que Alexandre falou tudo isso sem mostrar arrependimento algum.

O suspeito, que se entregou à polícia na tarde desta sexta-feira, tem 10 filhos. Desses, quatro são mulheres, sendo três (uma de 11, 13 e 15 anos) são adolescentes. Ele prestou depoimento na Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso.

A Delegacia de Homicídios (DH), com a 25ª DP (Engenho Novo), conseguiram a prisão temporária do suspeito, que foi expedida pelo Plantão Judiciário. Alexandre foi indiciado por ter estuprado e agredido a vítima, no interior de sua própria residência, na Rua 24 de Maio, no Engenho Novo.

- É um caso assustador e que demonstra total desprezo pela vida humana. Ele não pode conviver em sociedade, tem que ser preso e ressocializado. O sistema criminal tem que agir para ele não voltar para rua e cometer novos crimes. Essa pessoa precisa de uma atenção especial - acredita Rosa, comentando que Alexandre já tinha duas prisões por tráfico e uma tentativa de homicídio, após tentar matar PMs quando ele ainda era traficante do Jacaré, em 1999.

O laudo técnico da perícia feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) constatou que a vítima morreu por asfixia e afogamento.


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