Vendedor envolvido na morte de delegados é preso em meio a investigação de estupro, em Florianópolis
O homem e os delegados mostos, no quadro a direita.
Via Extra
O vendedor de cachorro-quente Nilton Cesar Souza Júnior, de 36 anos, que foi detido em maio após a morte dos delegados federais Elias Escobar, de 60 anos, e Adriano Antônio Soares, de 46, foi preso novamente na noite deste sábado, em Florianópolis, em meio a uma investigação por estupro.
De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, a prisão foi uma forma de previnir que o suspeito atrapalhasse as investigações após a responsabilidade do caso ser transferida para a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) da Capital, onde está sob os cuidados do delegado Paulo Caixeta Braga Júnior.
Ao EXTRA, Paulo Caixeta explicou que o caso é um desdobramento de uma investigação da Polícia Federal que, ao se deparar com uma situação que envolvia estupro de vulnerável, encaminhou a ação ao Ministério Público Federal. Na última segunda-feira, o inquérito dessa investigação foi aberto.
— Ele ainda não prestou depoimento, mas, informalmente, negou os fatos. A prisão temporária do suspeito vale por 30 dias e, ao final, pode ser prorrogada por igual período ou convertida em preventiva. Há ainda a possibilidade de Nilton receber novamente a liberdade — disse o delegado.
Nilton Júnior, conhecido na cidade como Nilton Dog, é famoso na região continental da cidade pela venda de cachorros quentes e de quindins.
Os delegados federais, mortos na madrugada do último 31 de maio, foram baleados durante uma briga com Nilton em uma casa de massagem de Florianópolis, conforme havia informado o delegado Ênio de Oliveira Matos, titular da Delegacia de Homicídios da capital do estado. De acordo com as investigações, os policiais discutiram no estabelecimento com ele e trocaram tiros ainda no corredor de acesso à casa.
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