Instrutor de bungee jump é acusado de matar aluna devido a falha de comunicação : Inglês ruim


A Justiça espanhola acusa um instrutor de bungee jump pela morte da adolescente holandesa Vera Mol, de 17 anos, que morreu após saltar de uma ponte em Cabezón de la Sal, na província de Cantábria, na Espanha, em 2015. A decisão foi reportada em veículos como o "Mirror" e o "Daily Mail", nesta segunda-feira.

Uma falha de comunicação atribuída ao "inglês macarrônico" do professor, que não teve o nome revelado, teria levado a jovem a pular de uma altura de cerca de 40 metros, de forma errada, próximo ao rio Cedeja. Segundo depoimentos durante as investigações, momentos antes da tragédia, o acusado teria dito "no jump" (não saltar) e Vera teria entendido "now jump" (saltar agora). A corda de salto, apesar de já estar colocada na vítima, ainda não estava presa à ponte, de acordo com funcionários da empresa responsável.

Informações do canal tvi24 dão conta de que a holandesa estava de férias com um grupo de mais 13 jovens e praticava pueting - uma forma modificada de bungee jumping, que consiste em saltar de pontes e balançar no final do salto em suspensão.

No tribunal da região, além de considerarem negligência no caso, juízes argumentaram que o instrutor deveria ter checado a identidade da aluna, que precisaria ter pelo menos 18 anos para participar da atividade.

Outra discussão em voga é de que o viaduto em questão não deveria ser usado para a prática de bungee jumping, de acordo com a regulamentação espanhola, por ser de alto risco.

Fonte Extra

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