Uma jornalista esfaqueada e ameaçada de estupro. Um carro jogado em cima de um jovem com camiseta do Lula que conversava em frente ao bar com os amigos. Uma jovem presa e agredida, jogada nua em uma cela da delegacia. Outro jovem recebe um adesivo colado à força nas suas costas, com um tapa, e depois recebe uma rasteira para cair no chão. Todos esses ataques violentos aconteceram desde o dia 30 de setembro, em meio ao acirramento da violência eleitoral. Um levantamento inédito realizado pela Pública em parceria com a Open Knowledge Brasil revela que houve pelo menos 70 ataques nos últimos 10 dias no país. A grande maioria dessas agressões foi feita por apoiadores de Jair Bolsonaro, candidato do PSL que está à frente nas pesquisas eleitorais. Isso mostra que as declarações de Bolsonaro que incitam a violência contra mulheres, LGBTs, negros e índios e a violência policial estão ecoando país afora e se transformaram em agressões físicas e verbais nestas eleições. Por outro lado
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Ouça e leia a notícia Via Extra Após reação negativa do público, o aplicativo FaceApp foi forçado a retirar do ar filtros considerados racistas, apenas poucas horas após o lançamento, nesta quarta-feira. O programinha, que se tornou conhecido por permitir a edição de selfies, tornando a aparência das pessoas mais velha ou mais nova, criou uma ferramenta que deixava os usuários alterarem as imagens para se parecerem caucasianas, asiáticas, indianas ou negras. Momentos após o lançamento, usuários condenaram a novidade em redes sociais. Sites especializados também fizeram duas críticas, classificando o filtro como um “blackface digital”, por mudar o foco do aplicativo “para raças, em vez de rostos”. A companhia baseada na Rússia rapidamente divulgou um comunicado, argumentando que os “filtros de mudanças etnia” foram “desenhados para serem igualitários em todos os aspectos”. “Eles não têm nenhuma conotação positiva ou negativa associada”, afirmou o diretor executivo Yaroslav
Via Extra Um brasileiro que vive na Itália desde criança, identificado apenas como Paolo, de 29 anos, foi recusado em uma vaga de trabalho por ser negro, de acordo com a denúncia feita pela Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL) em um post no Facebook, publicado na última quinta-feira. A oportunidade seria para trabalhar na recepção de um hotel em Cervia, comuna italiana que integra a região da Emília-Romanha. "Sinto muito, Paolo, mas não posso colocar rapazes de cor no salão. Aqui na Romanha as pessoas têm a mentalidade muito atrasada. Me desculpe, mas não posso fazer você descer. Tchau", diz a mensagem do empregador, enviada no dia 18 de junho passado. A publicação da CGIL na rede social direciona para uma matéria com detalhes sobre o ocorrido, mas, antes, a organização também deixa seu parecer dizendo que um hoteleiro "despejou" um jovem morador de Milão por causa da sua cor e que "o fato é que, na Itália, entre gravidez, cor da pele e idad
Via O Dia Rio - Os desembargadores da 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do estado condenaram o condomínio do edifício Le Monde Office, localizado na Barra da Tijuca, ao pagamento de multa de R$ 15 mil reais a Sidney Marinho. A vítima alega, que no dia 15 de janeiro de 2014, ao lado de outros 17 trabalhadores, foi impedido de entrar na Clínica BioCard para realização de exame admissional. Segundo as investigações, a ordem foi do administrador do centro empresarial, Felipe Gilaberte, que alegou que os trabalhadores causavam “poluição visual” e “mau cheiro”, caso fosse permitido o acesso pelo elevador social. O condomínio já havia sido condenado em primeira instância ao pagamento de multa no valor de R$ 10 mil. Os magistrados acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, desembargador Alcides da Fonseca Neto, que não acolheu o recurso do condomínio e majorou a multa para R$ 15 mil. Na decisão, o relator destacou o longo tempo e a discriminação imposta ao trabalhador,
Advogada é vítima de intolerância religiosa no trabalho e grava áudios da chefe para provar: 'macumba não dura para sempre'
Funcionária de empresa de telefonia em Salvador conta que foi demitida após desenvolver depressão, depois de assédio moral. Uma advogada diz ter sido discriminada e que sofrido assédio moral pela chefe, por ser adepta da umbanda, religião de matriz africana, na empresa de telefonia em que trabalhava, em Salvador. Ela diz que foi demitida após entrar em depressão e processou a empresa após gravar áudios com a suspeita. Esse é um dos 36 casos de intolerância religiosa registrados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) desde janeiro de 2017. A mulher não quis se identificar, mas contou que por um ano e meio foi discriminada no trabalho. As agressões, segundo ela, começaram desde que uma chefe assumiu o cargo e só terminaram quando ela foi demitida. "Umas vezes eu pedia para... sexta-feira, a gente tem a possibilidade de usar banco de horas para sair uma hora mais cedo. Ai, ela me perguntava: 'Você vai bater tambor?'. E aí eu percebi que tinha um car
Direção escolar pede para alunos irem a festa de escola fantasiados de 'favelado do Rio de Janeiro', em Santa Catarina
Uma escola particular de Itajaí, em Santa Catarina, provocou polêmica ao mandar um comunicado para os pais dos estudantes pedindo que parte das crianças do 4º ano comparecesse caracterizada de "favelados do Rio de Janeiro". No bilhete, enviado nas agendas dos alunos, nesta quarta-feira, informava apenas que o 'figurino' seria usado na Festa de Integração da escola, que será realizada neste sábado. Pai de um dos alunos, o jornalista Willian Domingues publicou o pedido da escola nas redes sociais. O filho dele, de 8 anos, já havia recusado participar da festa. Segundo Domingues, a escola pediu que os alunos se vestissem com bermuda, óculos escuros, chinelo e boné. - Meu filho de 8 anos já havia recusado participar da festa. Quando perguntamos o motivo, ele explicou que metade das crianças iriam vestidas como 'favelados do Rio de Janeiro' e a outra iria de médico, advogado, com roupas mais sociais. Ele não se sentiu bem com aquilo. Ficamos indignados. Aqui
Criada em família católica, com duas tias freiras, Patricia demorou mais de três décadas para se assumir homossexual. Antes, chegou a passar sete anos casada com um homem, com quem teve dois filhos — um menino, hoje com 11 anos, e uma menina, de 7. Foi com Samantha, porém, que ela descobriu o que era uma paixão realmente arrebatadora. — Abafei por muitos anos o que eu era, até que um dia tive que me assumir, e seja o que Deus quiser. As pessoas têm que entender que eu casei e tudo mais, mas não fui feliz. A única alegria que tirei foram meus filhos — diz a professora, que passou a sentir na pele a discriminação: — Uma vez, falei que era católica e responderam: “Ué, lésbica e católica?” Quer dizer, então não posso decidir nem minha religião? As duas se conheceram na internet, no ano passado. Três semanas depois, Samantha embarcou para Fortaleza, no Ceará, onde o casal pôde, enfim, trocar os primeiros beijos. Em seis meses, elas já moravam juntas em solo carioca, com direito a t